Aqui, neste infinito matagal,
tudo se torna louco, delirante…
Somos a condição de cada instante,
conforme a dimensão de cada qual.
Aqui, tudo é estranho e natural,
e tudo tem aroma de mostarda…
Não quero falsos anjos da guarda,
tão-pouco sou um anjo virtual…
Por cá, sou um plebeu imparcial,
isento de interesses e biscates…
Tal como esse tal António Prates,
que aqui costuma vir pelo Natal.
(2013)